Sunday, June 08, 2008

Hanging on to Walls

Sensação compulsória, qualquer lugar que eu vá: o mesmo roteiro.
Poderia correr no lado oposto, marchar no plano, trilhar desconhecidos,
encontraria o beco, sem saída de emergência.
Pedi ajuda a quem não conhecia, me foi negada,
não consta como novidade no meu diário.
Conseguirei sobreviver ao próximo minuto?
A todos os minutos da suposta minha vida?
Procrastino a morte? Ou é ela quem procrastina me levar?
Pois minha alma não a interessa, sou neutra,
no inferno sou santa, no paraíso sou demônio.
Amanhã é dia de ninguém acreditar que eu posso conseguir
ser melhor que isso.
Tenho o poder de rejeitar todo o alimento.
O fato de não exercê-lo em dias bulímicos,
não significa que não esteja aqui.
O que me impede? Qual o medo que me paralisa?
Penso... 'Porque eu iria tão longe?'
Olho com mais atenção, a felicidade está bem aqui.
Em cada nascer e pôr do sol.
Eu amanheço e anoiteço em
todos os dias em que eu ganho.
Toda a felicidade que me é possível.
Aí está a resposta... vou para bem longe.

Solte-me dessa corrente, em cima desse muro...

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