Thursday, January 31, 2008

Little girl gone mad... years after.

Ridicularizada pelos homens até as profundezas da vergonha,
little girl com uma vida pela frente.
Pela memória de uma só palavra generosa,
eu suportaria estar junto às bestas...
Porque já lhe contei a história.
"- Aonde você estava?" O ciúme nos questiona.
"- Oras, em um lugar de morte!" Mas você não entende.
Você nunca entende!

É hora de mais um sonho desafiante, mas antes que eu escape,
você me encontrará e,
assassinar-me-á com meu próprio coração!

Não me trate como uma paciente psiquiátrica,
ficará comovido com a minha miséria...
Venha até a minha ala, e destranque minhas janelas,
deixe que o vento seque as minhas lágrimas.

E danço com fantasmas...
E sonho com flores, homens, mulheres, luzes, ratos...
E me deito em euforia.

Então nós pularemos!
Prometo que vitorianos devassos jamais nos encontrarão.
Nas ruas e nos becos nos difarçamos de gatos.

Sunday, January 27, 2008

Boa sorte amanhã.

O que vejo nela existirá? Ou é somente um reflexo meu?
Algo que eu já conhecia dentro de mim, mas que ainda não havia compreendido.
Eu a observei por meses. Apaixonei-me por ela e tentei compreendê-la.
Terminei compreendendo a mim mesma.
Eu também sou cada sensação.
Distinção entre o doce e o ácido nos sabores que se misturam; qual veio de onde?
Trabalho que não é meu, mas que executo com muito carinho.
Disponibilidade. Aos tristes e os inteligentes.
Eu sou uma garota triste?
Não quero este estereotipo.

E quando eu me pergunto o que realmente quero, vejo dois pontos cintilando: um emaranhado de desejos velhos, e você.

Eu vivo cada minuto. Mas a verdade é que me esforço para viver estes minutos, não é espontâneo, é dever de quem conheceu a morte.
Ás vezes, quero simplesmente jogar os minutos pela janela.
Você vive cada minuto. E parece nem ter consciência disso.

O que foi que eu perdi de mim?
E o que é isso que eu acabei de achar?

Saturday, January 26, 2008

Até quando?

Até quando eu adormecerei no colo dos meus sonhos?
Mãos imaginárias me afagam, me acalmam.
Porque eu estou sempre desesperada, sempre, sempre, sempre.
Até que o desespero envelheceu.
E até quando eu vou acordar nesse pesadelo?
Sobressaltada, com medo do dia.
Medo de falhar. Medo de um dia a menos, ou um dia a mais.
Morrer é uma certeza. Me resta saber quando.
Até quando eu dormirei com medo de não acordar no dia seguinte?
E até quando eu vou viver aterrorizada de que a qualquer minuto
meu coração pode parar?
Porque eu o induzi a isso.
Até quando eu vou rezar para que eu sobreviva pela "última vez"?
Se eu não acredito em Deus...
Quantas últimas vezes eu já não prometi?
Nunca se confia na promessa de uma junkie.

Até quando o luar terá toda a cor do gelo?
Até quando o luar terá cor de desconsolo?

Até quando eu vou sonhar com você?
Até quando eu vou esperar ser salva?
Já não posso me salvar.
Ficou claro, há anos, que eu não conseguirei sair dessa sozinha.
Mas estar sozinha é uma realidade, e portanto, a única opção,
é viver no até quando.

Até quando eu vou agüentar?
Por favor, não me responda.

Friday, January 25, 2008

Mirror Mirror

Um dia, a minha vida de repente virou, e girei num labirinto.
Não acho meu caminho...
Estou ficando cansada.
Ando em círculos, abraço paredes, fico de cara no chão.

Suspiro e olho ao céu, as estrelas fugiram de mim.
Quando a lua é nova, eu vejo um espelho.
Eu olho, e não me reconheço.
Quem é você?
E quem é essa dentro da minha mente?

Acredito que do outro lado do espelho,
alguém pode sair e me ajudar...

Sunday, January 20, 2008

Condição de Existência

É simplesmente enorme, na verdade, a soma de alegrias diminutas e delicadas que sinto ao observar as pessoas e as coisas, quando estou só.
Apenas comigo mesma experimento uma 'alegria perfeita'.
A vida com as outras pessoas me parece um borrão, uma mancha...
Quando estou sozinha, acho tudo maravilhoso: a vida em todos os seus detalhes, a vida.

Saturday, January 19, 2008

Mais fria que o éter.

Esquecerei as noites chorando por você.
Meu coração se quebra muito além daquele ponto onde já não posso mais retornar...

Você nunca sentirá a excitação de realmente viver!
Quando simples cores te fazem chorar...
Você nunca sentirá sua respiração tão devagar,
que você se soltaria da sua vontade de tentar viver.
Você não se tornará tão fria que seu coração talvez pare de bater...

Mas se ousar fechar seus olhos,
aqui está nosso acordo:
diga-me como se sente.
Diga-me como é.

Thursday, January 17, 2008

Deixaremos migalhas de pão...

A viagem dura um tempo indefinido,
Um tempo ando sozinha...
E outro com alguém e...
A quem eu sigo, é porque tocou o meu coração.
E ás vezes eu ainda te sigo, em silêncio,
porque foi necessário,
quando sua escuridão delatou-me a mim mesma.

Caminhei, e fui me equilibrando entre ser forte e covarde,
Mas quando chego ao destino, nunca foi o meu.
Era o de todos, ou o de ninguém, poderia ser de qualquer um,
algumas vezes foi de alguém.
Mas menos o meu. Nunca foi o meu.

Então quando você se perde, você tem duas opções:
Achar a pessoa que você é dentro de você,
Ou perdê-la completamente.

Wednesday, January 16, 2008

Não lhes quero presas (os).

Haces muy mal en elevar mi tensión, en aplastar mi ambición,
Tu sigue así, ya verás...
Miro el reloj: es mucho más tarde que ayer.
Te esperaría otra vez, y no lo haré, no lo haré.
Dónde está nuestro error sin solución?
Fuiste tu el culpable o lo fui yo?
Ni tú ni nadie, NADIE PUEDE CAMBIARME!

.
.
.

No entanto, atormento-me.
Diz, de onde saiu a ansiedade hoje?
São quase 4:30pm, não estudei, não li, não arrumei meu quarto;
mas ME arrumei.
Levei horas para decidir que não compraria nada do que eu quero,
mas vou sair, e talvez procure algo!
Porque ontem, eu estava impura, indigna e feia.
Mas hoje eu não excedi meu limite de calorias, portanto posso me sentir um pouquinho adorável caso eu calcule que o merecimento me fará melhor amanhã...

*ódio do maldito cfc.

nota: lembrar que o futuro já passou.
e que se as memórias morrem ou não comigo, é minha escolha.

Sunday, January 13, 2008

Em algum pôr-do-sol...

Meus pensamentos estão calmos.
Como uma piscina abandonada.
Folhas caindo, a água esverdeada... mas não há vento.
Um cenário estático. Por quê?
Não é uma foto... é uma vida. E as folhas continuam a aparecer.
Por que nada se move?

Thursday, January 10, 2008

Energético +

Heineken + Smirnoff + Anfetamigas + Valium + Anti-depressivo + Betabloquador.
A lista é grande, mas não é exagero, tudo isso junto não vira muita coisa não, é só impressão de quem lê. Sou covarde: por isso as misturas de drogas lícitas com bebida. Covardia, nada mais. Bom, parei de fumar, isso é uma covardia menor ou maior?
Esqueci do açúcar! Ah, isso sim é pior do que todo o resto!

Isso é férias! Férias de que mesmo?
Não de mim mesma, asseguro-te... e era disso que eu precisava.

Tem uma barata a minha esquerda. Este lar apodreceu.
Mas quem morre com o veneno sou eu, e não a barata.

Quando cheguei aqui, andei pelos cômodos, e chorando, caí no chão da porta do quarto (que era) deles, e tinha uma aranha no sofá. Eu assoprei, mas ela continuou firme. Vejam só, queridos e queridas, a aranha e sua teia são bem mais firmes que sua exterminadora.

Eu disse: “Não perco mais meu tempo!” E desci furiosa. Fúria desesperada, porque não sei ser fúria malévola. Até a minha fúria é por amor. Humilhante.
Mas eu disse: “Não perco mais meu tempo!”. Mas sabeis, que isso não passa de uma mentira, exclamação do meu delírio, porque sei que mais cedo ou mais tarde, implorar-lhes-ei humilhações, à conta-gotas!

Dê-me um minuto, pois perdi a barata de vista.

Cometi um erro gravíssimo neste fragmento. Gravíssimo.
Como fui capaz de esquecer de tal infelicidade implícita no rosto de porcelana guardada?