Tuesday, June 10, 2008

"It seems his pet just woke up..."

Abriu os olhos, pouco enxergou, sentiu o ar pesado da escuridão desconhecida, levantou e tentou a porta, trancada, como imaginou.
"Meu Deus, onde estou?" - seu corpo reagia ao desespero de seus pressentimentos, tentou acalmar o pensamento imaginando estar na casa de seus pais... quis fugir, fechou seus olhos fortemente, comprimindo-os até doer, (tanto o fazia quando criança!) ao abrir, desejou a fantasia, desmoronou na realidade.
Percebeu que seu cérebro parecia doer, pensamentos densos, conhecia essa sensação... "Hipnóticos." Rohypnol talvez, quantas vezes sentiu isso em seu próprio quarto, hoje ela trocaria qualquer experiência obscura pela segurança de sua cama de solteiro, a casa dos pais... "Minha mãe! Ela vai enlouquecer se algo acontecer comigo... Preciso sair."
Forçou a maçaneta novamente, um arrependimento mortal a fez escorregar...
"Não devo fazer barulho, oh, não me deixe agora, Anne!"
Pediu a seu Deus, pediu a sua mente, implorou sua sobrevivência.
Um cobertor pesado de culpa a pressionava contra a vida que ficou para trás,
lágrimas escorrem... apavoradas...

"Passos! Meu Deus, ele está vindo!"

No comments: