Tuesday, May 30, 2006

dor dor dor dor

Dor insuportável.
Dessa vez eu fui longe, mais longe do que pensei que eu iria...
e como voltar?
Tudo o que eu vejo é um abismo ainda mais fundo me esperando,
eu preciso me jogar, mas faltou coragem novamente.
O que fazer quando não se tem nada?
Cada pequeno problema se torna algo insuportável,
acarretando toda aquela dor insuportável que eu não tenho mais forças pra enfrentar.
Cansei de reclamar, e cansei de tentar ser feliz.
Cansei de querer coisas que eu nunca poderia ter,
e agora eu tenho que conviver com a dor em grau ainda maior,
a dor que eu causei...
e nem todos os cortes que me aliviaram temporariamente
ainda não são punição o suficiente pra tudo o que eu fiz.
Não tenho merecimento de nada além disso.

NADA!

Saturday, May 27, 2006

Faults

They came to tell your faults to me,
They named them over one by one;
I laughed aloud when they were done,
I knew them all so well before,
Oh, they were blind, too blind to see
Your faults had made me love you more.

(sara teasdale)

Thursday, May 25, 2006

coleção

Colecionar passado... talvez essa seja uma das piores obsessões.
Depois que se perdeu tanto quanto eu,
essa é a saída que a mente encontra para tentar evitar mais e mais percas,
isso não faz sentido algum para eles,
nunca perderam coisas que te faz falta todos os dias,
que te impede de ser feliz,
e te afasta de todos os seus sonhos!!!

Colecionar presente...
ser perfeita a todo segundo,
se não for, eu devo pagar...

e recomeçar
e errar
e pagar

e recomeçar
e errar
e pagar

e recomeçar.
e errar
e pagar.

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>I WANNA STOP!

Wednesday, May 24, 2006

equilibrium

Eu queria um pouco de liberdade, não só externa mas também a interna.
Fazer algo ou dizer que algo que esteja em algum lugar fora dessa zona limitada de controle e a de descontrole.
Algo inesperado, e assim eu trairia minha própria mente, e diria a ela quem é que manda.
Cansada dessa vida de extremos, uma espécie de equilíbrio (mesmo que desequilibrado) cairia muito bem...

Tuesday, May 23, 2006

violeta ácida.

Ela estará aqui pelos mesmos motivos que eu?
Nossos números são iguais... é só coincidência?
E a minha obsessão...
Não... tudo o que eu vejo/leio me chama a atenção,
como se fosse exatamente o que eu preciso ver,
exatamente o que eu sinto,
mas sem perceber ou saber expressar tão delicadamente...
Não somos iguais, mas não pode ser uma simples coincidência.
Talvez ela seja minha mestra, e eu só a aluna,
e talvez seja por isso que só eu percebo a ligação.
A garota dos pés em água negra que se torna cristalina...
eu sou a água negra.
Estará ela vendo tudo isso em silêncio?
Creio que não...
Era a sua falta que eu sentia?
Tudo me parece tão familiar,
essa visão de palavras e vida...

Eu sou a traidora, e ela a delatora.

Saturday, May 20, 2006

What can I do?

Procurando o que fazer...
na verdade eu tenho muito o que fazer, mas sem ânimo pra esse tipo de coisa,
Foram dias difíceis, e acho que só agora tudo vai começar a ir do meu jeito,
pelo menos uma parte de tudo isso =/
Saudade da minha persistência, várias vezes errada ou com foco em algo errado,
mas ainda assim eu quero de volta.

Saturday, May 13, 2006

Sacrifice

Sacrifícios... punições....
em nome dos erros.
Consequências dos crimes que ninguém me avisou que eram crimes.

Por que a vida de limitações em quem não vê limites?
Se não há reposta, não há sentido,
em continuar...

Até quando?

Eu não queria fazer essas coisas,
isso só vai me tornar o que eu mais temo ser,
mas eu preciso...
eu preciso...
é preciso...
é melhor...

Thursday, May 11, 2006

my black balloon

...
You almost fell into that hole in my life
and I'm not thinking about tomorrow
Cause I am the same as you
But on my knees
A thousand other girls could never reach me
How could you have been the one?
You saw the world spin beneath me
Coming down the world turned over
and angels fall without me there
and you go on as I get colder
You know the lies they always told me
and the love I never knew
What's the things they never showed me
that swallowed the light from the sun
inside my room...

Monday, May 08, 2006

the hours

EU VOU ATÉ O FIM.
É a minha certeza.
O que me mantém viva... é a minha persistência, minha integridade.
Meu legado: mentiras.
Eu não sentiria falta de nada desse mundo a não ser meus próprios pensamentos, os bons e os ruins também (porque não?).
Afinal, nada me fez ver tudo tão claramente quanto a minha própria dor.
Nada pode me trazer de volta tudo o que já perdi, o tempo, aqueles anos, as horas (suportáveis ou insuportáveis), os sentimentos, os cheiros, as sensações...
NADA trará isso de volta.
A dor cresce, e eu sinto falta do início de tudo,
talvez eu nem mudaria nada,
mas eu queria ter tudo aquilo de volta...
os lugares por onde me perdi,
as pessoas pelas quais eu assassinei minha própria alma.
E não, nada disso foi fácil,
mas mesmo assim eu quero sentir a dor de novo,
talvez ver por um outro ângulo,
os detalhes que eu perdi...
das rejeições e humilhações,
eu quero saber os porques.

Sunday, May 07, 2006

the songs in my head

Where can I run to?
where can I hide?
After all I've got nothing inside
no good to give
no meaning to live.
Girl of 17,
whole life ahead of me
Slash my wrists
didn't succeed
this time I went too far...
now I'm in a virgin state of mind
and in this silence I believe
in this white wave I am free...