Sunday, December 30, 2007

Protège-moi

Sozinha com minhas memórias de morte.
Confesso que hoje, especialmente, não gostaria de estar sozinha.
A noite será longa.
Já posso sentir essa melancolia densa me pressionando contra o chão.
Então, ir a algum lugar mais sujo que aqui, e então tatear por algum canto onde possa me esconder por alguns minutos, e respirar... respirar, e pensar: "Por que eu fiz isso?"

Não é justo. Mas eu perco novamente o senso de justiça.
Sou consciente de que minha personalidade é boa desde o início e de que, portanto, estou condicionada a ser uma pessoa justa. Sendo isso melhor, ou não. Não?
Não! Porque o fato de a minha consciência estar limpa não me vale em nada!
A maior parte do tempo, eu estou drogada, e quem está drogado pode sentir-se inteiramente?
Pode percorrer a consciência e separar a indução química de si próprio?

Não menti quando disse que não sabia o que estava acontecendo.
Era realmente novo.
Mas menti quando disse que não sabia aonde eu poderia ser levada...
Soube. Mas segui em frente. Sigo ainda.

Estou com medo. Minhas novas atitudes levam-me a extremos.
E aonde eu sempre quis ir. E aonde eu sempre quis ir?
É este o meu medo: chegar lá. Através do impulso - a resultante histérica do desespero.

Proteja-me do que eu quero.
Protect me.

1 comment:

Anonymous said...

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